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domingo, 18 de dezembro de 2016

Aragão: esses coxinhas são ‘minions’! “Para que as pessoas saibam quem estava do lado certo”.


CONVERSA AFIADA


publicado17/12/2016
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Na última terça-feira (13/12), o procurador federal e professor da UnB, Eugênio Aragão, participou do evento “O Papel do Ministério Público na Democracia”. O encontro, organizado pelo sindicato dos professores universitários do Rio Grande do Sul, aconteceu no auditório da Faculdade de Economia da UFRGS, em Porto Alegre.

 
Reprodução: ADUFRGS-Sindical

Aragão, que foi ministro da Justiça no governo da presidenta Dilma Rousseff, falou sobre a história do Ministério Público Federal (MPF) e examinou o atual perfil do órgão, que adotou uma linha persecutória e abraçou o discurso sensacionalista e acusador da grande imprensa.

Ao final do encontro, o ex-ministro analisou também o presente cenário político do país. Aragão afirmou que não há uma saída fácil da atual situação: “Não sei como a gente começa a corrigir isso. Acho que estamos em um tremendo de um imbróglio, sem entrada e nem saída.”

“O que nós podemos fazer é, sim, mostrar claramente as nossas posições para que, amanhã, quando este processo se exaurir, as pessoas saibam quem resistiu e quem não resistiu. Estamos construindo a narrativa deste Golpe para que amanhã se saiba claramente quem estava do lado certo e quem estava do lado errado. Esse é o nosso papel.”



O ex-ministro também citou a dificuldade de estabelecer um diálogo produtivo com uma parcela grande da população - em especial, a classe média que, apoiada no discurso do PiG, deu suporte ao Golpe.

“Nós não podemos ter a ilusão de que vamos desfazer esse cocô que está na cabeça desses dois neurônios de coxinha. Não tem como. Esses caras são ‘minions’!”, disse, em referência aos vilões “fofinhos” da animação “Meu Malvado Favorito”. 

“São ‘minions’ de dois neurônios, não tem como você lidar com eles. Como que você vai querer explicar pra esse povo o que que é o processo político? Eles sempre vão dar um jeito de dizer que você está errado!”

A íntegra da palestra está disponível no YouTube.

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