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sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Ode ao CEL

                             

 
ODE AO CEL
                                                                                                  “Não sois máquinas, homens é que sois."
                   Charles Chaplin                               


Sob céu azul no verde cerrado
Fulgura altaneiro um belo recanto

Oásis de fuga

Da cidade: selva moderna de concreto, asfalto,
estresse, solidão.

 
Qual a Tebas de Sete Portas
Feito tijolo a tijolo por mãos laboriosas

Custeado pelo conjunto dos pares
Ao comando de bâttoniers operosos

Fez-se o Centro de Esporte e Lazer
O descanso das famílias.

 
Aqui,
Águas tépidas

Sol que doura a pele

Bola que rola e balança a rede
Profusão de sorrisos crianças

Reino da alegria ao alcance da mão.

 
 Aqui,
O ponto de parada

O merecido descanso
Início de amizades e reencontros

A liberdade conquistada para corpo e mente
Um lugarzinho pra chamar de seu.


Aqui,
A convivência benfazeja

Prosa jogada ao vento
 Refúgio para sugar novas forças

Para a semana - a pauta de audiências,
petições, recursos, pareceres,

prazos a voar.
 

Aqui,
Uma magia que acalma

Um gole gelado,  saboroso petisco
Música, sim; divina música

Que vem em ondas
E tudo estimula a vida vivida

O labor recompensado.

Aqui,
O orgulho do advogado goiano

Monumental salão de memoráveis festas
E entre uma raquetada e outra

A busca por uma tese vencedora

Descarga e substituição de energia
A pausa; sim, a pausa...

...que na natureza até os bichos pausam em certas horas.

 
Aqui,

 o CEL que nos protege
O físico e a alma

Que estimula a amar em vida
E nos acalenta nas vicissitudes.

 

                                               Luiz Carlos Orro

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