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domingo, 4 de novembro de 2012

O Velódromo de Goiânia e uma carta aos amigos

Carta aos amigos e amigas.


É grande a satisfação de ver que mais um dos projetos elaborados durante a minha gestão na SEMEL como Secretário Municipal de Esporte e Lazer de Goiânia emplacou. (veja abaixo reportagem de O Popular)
 

Apresentei o pedido de recursos para a construção do velódromo de Goiânia no Ministério do Esporte ainda no tempo do Ministro Orlando Silva, em 2011.

Ele faz parte do Projeto Goiânia Cidade Olímpica, que formulamos para inserir nossa capital na preparação das Olímpiadas 2016.

Além do ciclismo, solicitamos apoio e investimentos também para as modalidades golfe e ginástica rítmica.

Além desse projeto, a nossa gestão da SEMEL - espaço conquistado pelo PCdoB - conseguiu elaborar projetos e captar recursos de cerca de R$ 15 milhões para 14 Praças da Juventude/Esporte e Cultura e Centros Municipais Esportivos, inclusive um novo Clube do Povo na região leste de Goiânia e um Centro Esportivo no J. Guanabara.

Implantamos ainda o Programa Segundo Tempo, em parceria com o Ministério do Esporte, que está atendendo 5 mil crianças e adolescentes nos bairros da capital com aulas de esporte educacional.

Conseguimos criar o Fórum Municipal de Esporte e Lazer e a participação democrática de atletas e entidades esportivas resultou na aprovação da Lei Complementar que criou o Sistema Municipal de Esporte e Lazer, o Conselho e o Fundo municipais.

Temos muito orgulho em ver o novo Mutirama funcionando. A imprensa noticiou que desde junho deste ano já frequentaram o Parque 2,2 milhões de pessoas.

O Mutirama é o terceiro maior parque de diversões em funcionamento no Brasil. E é público, com preço acessível ( passaporte adulto a R$ 10,00, meia entrada e crianças pagam só R$ 5,00)

Os brinquedos ali instalados - nosso projeto da SEMEL - estão funcionando a contento e não houve qualquer acidente.

As críticas ao empreendimento se mostraram sem consistência, muitas delas tinham origem em interesses empresariais e políticos escusos, como apontaram as gravações da Polícia Federal na Operação Monte Carlo.
 

Enfrentamos com coragem tantas incompreensões e maledicências, e o resultado é que o novo Mutirama já é realidade, a própria Justiça autorizou a continuidade dos contratos de instalação dos brinquedos.

Na SEMEL, fizemos um trabalho sério, com dedicação e compromisso com o povo goianiense, com honestidade e objetivando o interesse público.

Foi a terceira vez que ocupei cargo de Secretário na Prefeitura de Goiânia. Já administrei milhões, executando projetos em prol da população, em especial a parcela mais carente.

Continuo um homem simples, não tenho patrimônio, moro de aluguel, ando de cabeça erguida, sonhador e visionário, sempre defendendo os ideais de uma sociedade mais humana e igual, justa e solidária, que são os ideais socialistas.

Parabenizo toda a equipe da SEMEL, a qual tive a honra de coordenar de set. 2007 a março 2012. Parabenizo a atual gestão, que se mostra empenhada em levar adiante bons projetos.

Parabéns aos prefeitos Iris Rezende e Paulo Garcia pela determinação em levar adiante projetos que visam mudar o panorama esportivo de Goiânia.

Parabéns aos Ministros Aldo Rebelo e Orlando Silva, pela sensibilidade que tiveram com as boas causas do esporte goianiense.

Agradeço ao meu Partido Comunista do Brasil - PCdoB, familiares e amigos/as a confiança e apoio nessa jornada.

Tenho certeza de que a verdade sobre a nossa gestão vai se impondo a cada dia, como vem acontencendo em cada etapa dessa luta.

Venceremos, por Justiça.
 

Luiz Carlos Orro de Freitas
- Advogado - OAB-GO 14.984
- Consultor Jurídico Legislativo da Câmara Municipal de Goiânia
- Membro das Direçoes Nacional e Estadual-GO do PCdoB.

 
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Jornal O Popular

Ciclismo

Velódromo é de Goiânia

Equipamento do Pan do Rio não atende exigências do COI e será substituído por nova instalação. O antigo será doado para a capital
Paula Falcão 03 de novembro de 2012 (sábado)
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Velódromo do Rio, construído com pinho siberiano para os Jogos Pan-Americanos em 2007, será desmontado e enviado para fazer parte do Parque da Bicicleta, em Goiânia

O anúncio da construção de um novo velódromo no Rio para os Jogos Olímpicos de 2016, pelo governo federal, ao invés de fazer uma reforma – já que o atual, construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007, não atende às exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI) –, terá reflexos para atletas e adeptos do ciclismo em Goiânia. Parte do atual velódromo do Rio, que inclui pista de pinho siberiano, será enviada à capital goiana até abril do ano que vem e comporá o Parque da Bicicleta.


O projeto da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer (Semel), até então quase desconhecido, ganhou projeção graças à nova arena carioca, que custará R$134 milhões e será erguida no Parque Olímpico – a reforma custaria R$ 126 milhões. No Rio, a capacidade de público saltará de 1,5 mil para 5 mil, a pista uma terá nova inclinação, que propiciará mais velocidade, e não haverá colunas de sustentação, que atrapalham a visão dos árbitros e as transmissões de TV. A empreitada local, no entanto, sequer teve estimativa de gastos divulgada.


“Foram quatro meses tentando trazer o velódromo para cá. Concorremos com outras duas capitais”, disse o secretário municipal de Esporte e Lazer, Wesley Batista da Silva. A doação do velódromo, orçado em R$ 14 milhões na época da construção, consiste na parceria entre as prefeituras de Goiânia e Rio. “O Ministério do Esporte bancará o traslado”, diz Wesley.


O presidente da Federação Goiana de Ciclismo, Gerson Mariano, conta que o velódromo, bem como o Parque da Bicicleta, serão instalados numa área da prefeitura, no Parque Los Angeles, próximo ao Paço Municipal, onde hoje há uma pista de mountain bike. O velódromo será uma das cinco etapas do complexo esportivo, que terá a pista de mountain bike reformada, circuitos de bicicross, para treinos da comunidade, além de teatro ao ar livre.


“A pista de mountain bike, que já existe, não era um local oficializado. Para fazer competições lá, era preciso pedir a autorização à Amma (Agência Municipal do Meio Ambiente)”, ressalta Gerson Mariano, que disputou provas do Campeonato Brasileiro 2010, no velódromo do Rio, e hoje comemora a instalação da pista em Goiás.


“Temos um potencial muito grande no ciclismo, mas não tínhamos condições de revelar muito talentos”, ressalta Osiris Freitas, que esteve à frente da Federação Goiana por 22 anos. “Teremos condições de ser base de treinamentos para todos os estados do Centro-Oeste, o Tocantins e para Minas Gerais.”


Escolinhas


Apesar da obra do Parque da Bicicleta ainda estar na fase de levantamento de custos, Gerson Mariano faz planos de montar escolas de iniciação esportiva no futuro velódromo da capital. “Queremos montar uma escolinha de iniciação esportiva e outra educativa, que ensine como os ciclistas devem se comportar no trânsito”, planeja.


A expectativa de Gerson Mariano é que na próxima semana ocorra uma reunião com representantes da prefeitura para definir metas e prazos do projeto. Também deverá ser acertada a data para inaugurar uma pedra fundamental no local da obra.


Atleta comemora transferência


A ciclista goiana Janildes Fernandes, de 32 anos, comemora a construção do novo complexo esportivo que comportará os treinamentos do ciclismo em Goiânia, o Parque da Bicicleta. A medalhista de bronze no ciclismo de estrada dos Jogos Pan-Americanos de 2003, em São Domingo, acredita que a instalação do velódromo vai impulsionar a modalidade disputada em pista no Estado.

“Para fazer o treinamento específico, a gente tem de viajar para Curitiba, Rio ou para o interior de São Paulo”, revela a ciclista.

O velódromo do Rio, usado no Pan de 2007, apesar de estar fora dos parâmetros exigidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), tem a melhor pista da América do Sul, segundo Janildes. “Corremos muito pouco lá, porque o Comitê (Organizador Local) a tratou de forma melindrosa para os Jogos (2016).”

Normalmente, as ciclistas da família Fernandes treinam no autódromo da capital das 5 horas às 8 horas, cinco vezes por semana. “(Ter o velódromo) é um passo muito grande”, frisa Janildes, que espera disputar a última Olimpíada da carreira no Brasil.

Ao passo que os goianos estão eufóricos, os cariocas hoje lamentam a transferência do velódromo. “Vamos perder o nosso único local de treinos. Existe uma chance real de medalha para os Jogos, que vai acabar com a demolição do velódromo”, argumentou o presidente da Confederação de Ciclismo do Rio, Cláudio Santos.


- Para assinantes do jorna: http://www.opopular.com.br/cmlink/o-popular/editorias/esporte/vel%C3%B3dromo-%C3%A9-de-goi%C3%A2nia-1.228085,

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