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quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Iniciada a obra do Centro Esportivo do J. Guanabara

Ótima notícia vem do amigo Vinícius do Conselho, do J. Guanabara
Esse é o cara! Vejam aí a alegria dele:


“Hoje iniciou-se a obra do Centro Esportivo Municipal Jardim Guanabara II, na Rua GB 05, (rua da feira de sexta), obra da prefeitura de Goiânia com recursos do Governo Federal, oriundos do Ministério do Esporte.

Sonho antigo do moradores do  Jardim Guanabara, luta da comunidade onde pude lutar junto com Vereador Fábio Tokarski e Secretário Luiz Carlos Orro, desde da liberação do recurso, projetos, licitações e início da obra.

Parabéns a todos que lutaram por mais esta conquista.

O Centro Esportivo vai contar com quadra poliesportiva, campo de futebol gramado tamanho oficial, academia de lutas, administração, almoxarifado, vestiários, quadra de areia, sala da Guarda Municipal.

Também terá uma Academia Popular, que tenho certeza que o Prefeito Paulo Garcia estará liberando; enfim, será um grande centro para pratica esportiva para toda a comunidade.

Parabéns e agradecimentos ao Prefeito Paulo Garcia pelo empenho nesta grande obra, ao Vereador Fábio Tokarski e a amigo Luiz Carlos Orro que foram linha de frente nesta conquista.”

Acrescento que os agradecimentos vão também para o então Ministro do Esporte, Orlando Silva, homem público sério e íntegro, que muito fez pelo esporte e lazer em nosso Brasil.
Valeu Orlando, que vai assumir cadeira na Câmara Municipal de São Paulo em 2013! Valeu Presidente Lula!



O resultado final da eleição da OAB-GO confirma as avaliações aqui publicadas.

A Chapa liderada por Henrique Tibúrcio obteve quase 4 vezes mais votos que em 2009.

A renovação no Conselho Seccional é da ordem de 61%.

Parabéns aos membros e apoiadores da Chapa 1 -OAB FORTE E RESPEITADA.

A campanha que fizemos foi propositiva, debatendo questões programáticas.

Em primeiro plano, a valorização da advocacia e a defesa de nossas prerrogativas.

E também o aprimoramento da democracia, a necessária melhoria da estrutura do Judiciário goiano.

A vitória foi brilhante, fenomenal, com muita emoção e participação.

O trabalho pela frente é árduo e complexo. Exigirá união de esforços, agora que a campanha findou.

Em Goiás, as custas judiciais são ds mais caras do País.

E 90 Comarcas estão desprovidas de Juiz.

Pasmem: isso é cerca de metade das Comarcas do Estado.

O acúmulo resultante desse quadro dificulta o trabalho dos advogados, juízes e promotores.

Mas o principal prejudicado é o nosso povo, que precisa da distribuição de justiça.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Amanhã, a eleição da OAB-GO



Henrique Tibúrcio/OAB FORTE E RESPEITADA terá mais votos amanhã que em 2009 e vencerá a eleição.

Isso porque fez gestão realizadora e tornou a OAB-GO aberta, plural, democrática, mais respeitada e atuante. 

Grande parte de quem fez oposição nos últimos anos hoje está na Chapa 1, o que resultará em ampliação na votação da OAB FORTE E RESPEITADA, que tem as melhores propostas para os de
stinos da advocacia goiana.

Estão de parabéns todos/as que fizeram o debate programático, de alto nível, nesses trinta dias de campanha.

Com certeza todos os advogados que quiserem participar das atividades e comissões da OAB, mesmo os que estão apoiando agora a outra chapa, terão espaço garantido pelo Presidente Henrique Tibúrcio na nova gestão.

Viva a OAB! Vivam os advogados/as goianos/as!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

100 anos de liberdade - realidade ou ilusão - Salve o Dia Nacional da Consciência Negra


Nesse 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, a homenagem é feita por um velho samba enredo da Mangueira, 1988, quando da comemoração do centenário da abolição da escravidão.
Belo e sempre atual, mesmo agora com a adoção das cotas raciais, vai aqui na voz da grande sambista Beth Carvalho.

http://www.youtube.com/watch?v=E1nCBAFQp9s


Cem anos de Liberdade, Realidade ou Ilusão

Autor: G.R.E.S. Estação Primeira de Mangueira (RJ)


   Dm       Gm          C7      F
O negro samba negro joga capoeira
Dm      Gm               C7          F
Ele é o rei, na verde e Rosa da Mangueira
 Dm       Gm          C7      F
O negro samba negro joga capoeira
Dm      Gm               C7          F      C7
Ele é o rei, na verde e Rosa da Mangueira,  será? 
F
Será que já raiou a liberdade
Dm               Gm
Ou se foi tudo ilusão
     Gm7                    Gm
Será, que a lei Áurea tão sonhada
                   C7
Há tanto tempo assinada
                        F
Não foi o fim da escravidão
Cm                Ebm  D7 Cm              Ebm D7
Hoje dentro da realidade,  onde está a liberdade
 Cm  D7                Gm   D7
Onde está que ninguém viu
Gm              C7          F
Moço não se esqueça que o negro
    F7      Dm    Gm             C7        F   D7
Também construiu, as riquezas do nosso Brasil
Gm              C7          F
Moço não se esqueça que o negro
    F7      Dm    Gm             C7        F       C7
Também construiu, as riquezas do nosso Brasil, pergunte
   F            Gm                  C7                       F
Pergunte ao Criador,pergunte ao criador quem pintou esta aquarela
  Dm                   Gm
Livre do açoite da senzala
 C7                    F   C7
Preso na miséria da favela, 
 F            Gm                  C7                       F
Pergunte ao Criador,pergunte ao criador quem pintou esta aquarela
  Dm                   Gm
Livre do açoite da senzala
 C7                    F      C7
Preso na miséria da favela, sonhei 
    F                               Gm
Sonhei....que Zumbi dos Palmares voltou
                        C7
A tristeza do negro acabou
                  F  Dm
Foi uma nova redenção
  Gm          C7
Senhor, ai senhor
                            F
Eis a luta do bem contra o mal
Dm                     Gm
Que tanto sangue derramou
C7                      F   D7
Contra o preconceito racial
Gm          C7
Senhor, ai senhor
                            F
Eis a luta do bem contra o mal
Dm                     Gm
Que tanto sangue derramou
C7                      F   D7
Contra o preconceito racial
         Gm          C7      F
O negro samba negro joga capoeira
Dm      Gm               C7          F
Ele é o rei, na verde e Rosa da Mangueira

  


sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Ode ao CEL

                             

 
ODE AO CEL
                                                                                                  “Não sois máquinas, homens é que sois."
                   Charles Chaplin                               


Sob céu azul no verde cerrado
Fulgura altaneiro um belo recanto

Oásis de fuga

Da cidade: selva moderna de concreto, asfalto,
estresse, solidão.

 
Qual a Tebas de Sete Portas
Feito tijolo a tijolo por mãos laboriosas

Custeado pelo conjunto dos pares
Ao comando de bâttoniers operosos

Fez-se o Centro de Esporte e Lazer
O descanso das famílias.

 
Aqui,
Águas tépidas

Sol que doura a pele

Bola que rola e balança a rede
Profusão de sorrisos crianças

Reino da alegria ao alcance da mão.

 
 Aqui,
O ponto de parada

O merecido descanso
Início de amizades e reencontros

A liberdade conquistada para corpo e mente
Um lugarzinho pra chamar de seu.


Aqui,
A convivência benfazeja

Prosa jogada ao vento
 Refúgio para sugar novas forças

Para a semana - a pauta de audiências,
petições, recursos, pareceres,

prazos a voar.
 

Aqui,
Uma magia que acalma

Um gole gelado,  saboroso petisco
Música, sim; divina música

Que vem em ondas
E tudo estimula a vida vivida

O labor recompensado.

Aqui,
O orgulho do advogado goiano

Monumental salão de memoráveis festas
E entre uma raquetada e outra

A busca por uma tese vencedora

Descarga e substituição de energia
A pausa; sim, a pausa...

...que na natureza até os bichos pausam em certas horas.

 
Aqui,

 o CEL que nos protege
O físico e a alma

Que estimula a amar em vida
E nos acalenta nas vicissitudes.

 

                                               Luiz Carlos Orro

domingo, 11 de novembro de 2012

Música da tia Zizi


Música da tia Zizi

Música da boa tem demais nesse Brasilzão. Nos tempos de menino e adolescente vivi em Uruaçu, barrancas do alto rio Tocantins, que lá se chamava rio Maranhão nos tempos antigos e hoje é o Lago da Serra da Mesa, dos maiores do mundo. 

Pois daqueles anos 60/70 ficou-me o fragmento de uma música que minha tia Zizi, Odete Freitas Camapum, cantava. Era uma linda valsa, da qual só lembrava, mal e mal, a melodia; até que um dia a prima Solange passou-me a letra e passamos a cantá-la mundo afora.

O título talvez seja “Soluço de um adeus”, mas não tenho certeza não. Autoria, local e data da composição ainda me são desconhecidos, já pesquisei e nunca encontrei nem rastro.

Trago aqui a gravação feita pelo amigo Julião numa roda de violões em Brasília, 9 de novembro deste ano.  No 7 cordas, o amigo Nildo, sempre o nosso maestro.

Então, até prova em contrário, essa é a música da e de tia Zizi. Confira o vídeo.

http://www.youtube.com/watch?v=NHC1rW6_Uys

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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Pesquisa aponta 69% de preferência para Chapa de Henrique Tibúrcio na OAB-GO


* Por Luiz Carlos Orro

A eleição da OAB-GO 2012 será dia 23 de novembro, das 9 as 17 h.
Universo eleitoral é estimado em até 18 mil advogados e advogadas com direito a voto.
No último fim de semana, pesquisa  realizada pelo Instituto VERUS aponta 69% de preferência dos advogados/as para OAB FORTE E RESPEITADA, Chapa 1.

A outra chapa, Renovação, tem apenas 31% dos votos válidos.
As razões da preferência pela reeleição de Henrique Tibúrcio estão nas melhores propostas que apresenta em defesa dos direitos e prerrogativas dos advogados e em defesa da democracia.
Como presidente da OAB-GO Henrique Tibúrcio foi destemido e realizador. Um bravo. 
Enfrentou com galhardia a nefasta medida adotada pela cúpula da Justiça goiana, que impôs o funcionamento do Judiciário apenas no período da tarde.
O funcionamento da Justiça em meio expediente durou nove meses, contribuindo para aumentar a morosidade da tramitação dos processos.
A medida foi revogada após a brava luta capitaneada pelo presidente seccional da Ordem goiana.
A vitória não é só dos advogados.
É também da sociedade, da população que carece de acesso à Justiça.
É também dos juízes e servidores, conscientes da importância da prestação jurisdicional ágil, que  resolva as demandas em tempo razoável.
Agora, para um novo mandato, Henrique Tibúrcio empalma a luta pelo provimento de 90 Comarcas goianas que estão sem Juiz e pela redução do valor das custas judiciárias.
As custas para acessar a Justiça em Goiás são as mais caras do Brasil.
Além desse, há outro absurdo: fato é que cerca de metade das Comarcas de Goiás não tem Juiz.
O resultado: sobrecarga dos Juízes com acumulação de trabalho ao ter que responder por duas Comarcas; e atraso ainda maior na tramitação processual. 
Pela Constituição Brasileira, o advogado é imprescindível à administração da Justiça.
Se a advocacia se fortalece, fortalece-se a sociedade, pois as pessoas físicas e jurídicas são representados em Juízo pelo relevante trabalho dos causídicos.
E a OAB tem ainda a atribuição legal e histórica de lutar pelo aprimoramento da democracia.
Justiça rápida e acessível ao povo é medida de democracia efetiva. 
Essa é a equação que tem motivado a maioria de 2/3 dos advogados goianos a preferir a Chapa 1 e a reeleição de Henrique Tibúrcio.
Não querem trocar o que está dando certo pelo duvidoso.
   
* Advogado, Consultor Jurídico da Câmara Municipal de Goiânia.

domingo, 4 de novembro de 2012

Piada de salão: a ditadura virou “ditabranda” no carnaval

 
Em artigo publicado no jornal goiano Diário da Manhã, quinta-feira, dia 26 de fevereiro de 2009, presidente regional do PCdoB, Luiz Carlos Orro comenta sobre o vergonhoso editorial da Folha de São Paulo que apelida a ditadura militar no Brasil de "ditabranda" Piada de salão: a ditadura virou “ditabranda” no carnaval

Causou espanto ao mundo democrático a diatribe originada das reacionárias elites representadas pela Folha de São Paulo. Na semana passada, parece que querendo azedar a festa de Momo que se iniciava, inventaram de rebatizar a ditadura militar de 1964 de “ditabranda”, em pleno carnaval, quer dizer, editorial. O mote surgiu da tentativa de desqualificar a recente vitória do presidente Hugo Chávez no referendo democrático em que o povo da Venezuela disse “sim” à possibilidade da reeleição continuada dos dirigentes daquele país. Indignado com a vitória popular, o jornal da família Frias tirou a máscara e expôs a sua concepção autoritária, ao insinuar que o governo bolivariano seria pior do que a ditadura militar brasileira, e que esta, comparada a outras instaladas na América Latina, apresentou ‘níveis baixos de violência política e institucional'. Alguns desavisados pensaram que haviam mudado o dia da mentira; outros acharam que só podia ser brincadeira de carnaval e puxaram a marchinha “é ou não é, piada de salão...”!


Passada a folia, nessa manhã de Cinzas, não restam cores alegres, pois a coisa foi séria mesmo. A Folha pretendeu reescrever e fraudar a história, esquecendo que o golpe militar de 64 violentou a soberania popular ao derrubar do poder o presidente Jango, que havia sido eleito vice-presidente pelo povo e assumiu a titularidade de Chefe de Estado de acordo com a lei vigente e apoiado pelo movimento Cadeia da Legalidade em 62. O estelionato histórico do editorial criticado quer apagar da memória do povo brasileiro que o regime militar perseguiu, demitiu, exilou, cassou mandatos, prendeu, matou, torturou e mutilou milhares de patriotas entre 1964-1985. Até cabeças e mãos foram cortadas e corpos foram “desaparecidos”, crimes cometidos por agentes militares contra os membros do PCdoB na Guerrilha do Araguaia, um dos exemplos que a história registra. Pois é, no neologismo macabro que criaram tudo isso não passou de uma “ditabranda".


A resposta democrática não tardou e já circula pela internet um manifesto, aberto à adesão dos interessados, de repúdio ao infeliz editorial e de solidariedade à professora Maria Victoria Benevides, da Sociologia da USP e ao jurista Fabio Konder Comparato, professor aposentado da Faculdade de Direito da USP (http://www.ipetitions.com/petition/solidariedadeabenevidesecomparat/index.html. Os eminentes intelectuais foram os primeiros a condenarem o editorial na sessão de cartas daquele jornal. ''Que infâmia é essa de chamar os anos terríveis da repressão de 'ditabranda'?'', questionou Benevides. ''O autor do vergonhoso editorial e o diretor que o aprovou deveriam ser condenados a ficar de joelhos em praça púbica e pedir perdão ao povo brasileiro, cuja dignidade foi descaradamente enxovalhada'', afirmou Comparato. Em nota da redação, como resposta, foram insultados pela direção daquele jornal.


A Folha teve seus tempos de idílio com o regime militar, quando até as famosas camionetes C-14 da Folha da Tarde eram emprestadas para o transporte de presos políticos do DOi-Codi e DOPS durante a Operação Bandeirantes nos anos 60 e 70, como informa Beatriz Kushnir, em seu "Cães de guarda", livro resultante de sua tese de doutoramento na UNICAMP, em que analisa o colaboracionismo de vários órgãos da mídia com o arbítrio de então. Portanto, a pretensa preocupação do editorial com a democracia nos traz à memória aquela outra marchinha carnavalesca: “Se você fosse sincera...”. E quando o então presidente FHC fez aprovar a emenda da reeleição em 1997, em puro proveito próprio? Alguém ouviu um pio dessa gente fina clamando por democracia? Diziam que tudo estava muito bom, que era um avanço. Ora, isso não passa de arrogância daquela elite branca, má e perversa a que já se referiu o ex-governador paulista, Cláudio Lembo. Os donos do poder econômico querem ditar qual democracia pode e qual não pode.


Em nome dos desaparecidos políticos goianos Honestino Monteiro Guimarães, Divino Ferreira de Souza, Marco Antônio Dias Batista, Paulo de Tarso Celestino da Silva e Ismael de Jesus Silva, lavramos aqui esse nosso protesto. Convém registrar ainda que o tal editorial partiu do mesmo baú onde se engendra a volta da direita demo-tucana ao poder, com o representante-mór da burguesia paulista, José Serra. Atenção Dilma, Aldo Rebelo, Ciro e outros possíveis candidatos do campo progressistas: segurem o tranco, que a eleição de 2010 vai ser de tirar pica-pau do oco.
 
*Luiz Carlos Orro - 13/02/2009 

O Velódromo de Goiânia e uma carta aos amigos

Carta aos amigos e amigas.


É grande a satisfação de ver que mais um dos projetos elaborados durante a minha gestão na SEMEL como Secretário Municipal de Esporte e Lazer de Goiânia emplacou. (veja abaixo reportagem de O Popular)
 

Apresentei o pedido de recursos para a construção do velódromo de Goiânia no Ministério do Esporte ainda no tempo do Ministro Orlando Silva, em 2011.

Ele faz parte do Projeto Goiânia Cidade Olímpica, que formulamos para inserir nossa capital na preparação das Olímpiadas 2016.

Além do ciclismo, solicitamos apoio e investimentos também para as modalidades golfe e ginástica rítmica.

Além desse projeto, a nossa gestão da SEMEL - espaço conquistado pelo PCdoB - conseguiu elaborar projetos e captar recursos de cerca de R$ 15 milhões para 14 Praças da Juventude/Esporte e Cultura e Centros Municipais Esportivos, inclusive um novo Clube do Povo na região leste de Goiânia e um Centro Esportivo no J. Guanabara.

Implantamos ainda o Programa Segundo Tempo, em parceria com o Ministério do Esporte, que está atendendo 5 mil crianças e adolescentes nos bairros da capital com aulas de esporte educacional.

Conseguimos criar o Fórum Municipal de Esporte e Lazer e a participação democrática de atletas e entidades esportivas resultou na aprovação da Lei Complementar que criou o Sistema Municipal de Esporte e Lazer, o Conselho e o Fundo municipais.

Temos muito orgulho em ver o novo Mutirama funcionando. A imprensa noticiou que desde junho deste ano já frequentaram o Parque 2,2 milhões de pessoas.

O Mutirama é o terceiro maior parque de diversões em funcionamento no Brasil. E é público, com preço acessível ( passaporte adulto a R$ 10,00, meia entrada e crianças pagam só R$ 5,00)

Os brinquedos ali instalados - nosso projeto da SEMEL - estão funcionando a contento e não houve qualquer acidente.

As críticas ao empreendimento se mostraram sem consistência, muitas delas tinham origem em interesses empresariais e políticos escusos, como apontaram as gravações da Polícia Federal na Operação Monte Carlo.
 

Enfrentamos com coragem tantas incompreensões e maledicências, e o resultado é que o novo Mutirama já é realidade, a própria Justiça autorizou a continuidade dos contratos de instalação dos brinquedos.

Na SEMEL, fizemos um trabalho sério, com dedicação e compromisso com o povo goianiense, com honestidade e objetivando o interesse público.

Foi a terceira vez que ocupei cargo de Secretário na Prefeitura de Goiânia. Já administrei milhões, executando projetos em prol da população, em especial a parcela mais carente.

Continuo um homem simples, não tenho patrimônio, moro de aluguel, ando de cabeça erguida, sonhador e visionário, sempre defendendo os ideais de uma sociedade mais humana e igual, justa e solidária, que são os ideais socialistas.

Parabenizo toda a equipe da SEMEL, a qual tive a honra de coordenar de set. 2007 a março 2012. Parabenizo a atual gestão, que se mostra empenhada em levar adiante bons projetos.

Parabéns aos prefeitos Iris Rezende e Paulo Garcia pela determinação em levar adiante projetos que visam mudar o panorama esportivo de Goiânia.

Parabéns aos Ministros Aldo Rebelo e Orlando Silva, pela sensibilidade que tiveram com as boas causas do esporte goianiense.

Agradeço ao meu Partido Comunista do Brasil - PCdoB, familiares e amigos/as a confiança e apoio nessa jornada.

Tenho certeza de que a verdade sobre a nossa gestão vai se impondo a cada dia, como vem acontencendo em cada etapa dessa luta.

Venceremos, por Justiça.
 

Luiz Carlos Orro de Freitas
- Advogado - OAB-GO 14.984
- Consultor Jurídico Legislativo da Câmara Municipal de Goiânia
- Membro das Direçoes Nacional e Estadual-GO do PCdoB.

 
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Jornal O Popular

Ciclismo

Velódromo é de Goiânia

Equipamento do Pan do Rio não atende exigências do COI e será substituído por nova instalação. O antigo será doado para a capital
Paula Falcão 03 de novembro de 2012 (sábado)
FOTO_H_4-BPA0B_WEB
Velódromo do Rio, construído com pinho siberiano para os Jogos Pan-Americanos em 2007, será desmontado e enviado para fazer parte do Parque da Bicicleta, em Goiânia

O anúncio da construção de um novo velódromo no Rio para os Jogos Olímpicos de 2016, pelo governo federal, ao invés de fazer uma reforma – já que o atual, construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007, não atende às exigências do Comitê Olímpico Internacional (COI) –, terá reflexos para atletas e adeptos do ciclismo em Goiânia. Parte do atual velódromo do Rio, que inclui pista de pinho siberiano, será enviada à capital goiana até abril do ano que vem e comporá o Parque da Bicicleta.


O projeto da Secretaria Municipal do Esporte e Lazer (Semel), até então quase desconhecido, ganhou projeção graças à nova arena carioca, que custará R$134 milhões e será erguida no Parque Olímpico – a reforma custaria R$ 126 milhões. No Rio, a capacidade de público saltará de 1,5 mil para 5 mil, a pista uma terá nova inclinação, que propiciará mais velocidade, e não haverá colunas de sustentação, que atrapalham a visão dos árbitros e as transmissões de TV. A empreitada local, no entanto, sequer teve estimativa de gastos divulgada.


“Foram quatro meses tentando trazer o velódromo para cá. Concorremos com outras duas capitais”, disse o secretário municipal de Esporte e Lazer, Wesley Batista da Silva. A doação do velódromo, orçado em R$ 14 milhões na época da construção, consiste na parceria entre as prefeituras de Goiânia e Rio. “O Ministério do Esporte bancará o traslado”, diz Wesley.


O presidente da Federação Goiana de Ciclismo, Gerson Mariano, conta que o velódromo, bem como o Parque da Bicicleta, serão instalados numa área da prefeitura, no Parque Los Angeles, próximo ao Paço Municipal, onde hoje há uma pista de mountain bike. O velódromo será uma das cinco etapas do complexo esportivo, que terá a pista de mountain bike reformada, circuitos de bicicross, para treinos da comunidade, além de teatro ao ar livre.


“A pista de mountain bike, que já existe, não era um local oficializado. Para fazer competições lá, era preciso pedir a autorização à Amma (Agência Municipal do Meio Ambiente)”, ressalta Gerson Mariano, que disputou provas do Campeonato Brasileiro 2010, no velódromo do Rio, e hoje comemora a instalação da pista em Goiás.


“Temos um potencial muito grande no ciclismo, mas não tínhamos condições de revelar muito talentos”, ressalta Osiris Freitas, que esteve à frente da Federação Goiana por 22 anos. “Teremos condições de ser base de treinamentos para todos os estados do Centro-Oeste, o Tocantins e para Minas Gerais.”


Escolinhas


Apesar da obra do Parque da Bicicleta ainda estar na fase de levantamento de custos, Gerson Mariano faz planos de montar escolas de iniciação esportiva no futuro velódromo da capital. “Queremos montar uma escolinha de iniciação esportiva e outra educativa, que ensine como os ciclistas devem se comportar no trânsito”, planeja.


A expectativa de Gerson Mariano é que na próxima semana ocorra uma reunião com representantes da prefeitura para definir metas e prazos do projeto. Também deverá ser acertada a data para inaugurar uma pedra fundamental no local da obra.


Atleta comemora transferência


A ciclista goiana Janildes Fernandes, de 32 anos, comemora a construção do novo complexo esportivo que comportará os treinamentos do ciclismo em Goiânia, o Parque da Bicicleta. A medalhista de bronze no ciclismo de estrada dos Jogos Pan-Americanos de 2003, em São Domingo, acredita que a instalação do velódromo vai impulsionar a modalidade disputada em pista no Estado.

“Para fazer o treinamento específico, a gente tem de viajar para Curitiba, Rio ou para o interior de São Paulo”, revela a ciclista.

O velódromo do Rio, usado no Pan de 2007, apesar de estar fora dos parâmetros exigidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), tem a melhor pista da América do Sul, segundo Janildes. “Corremos muito pouco lá, porque o Comitê (Organizador Local) a tratou de forma melindrosa para os Jogos (2016).”

Normalmente, as ciclistas da família Fernandes treinam no autódromo da capital das 5 horas às 8 horas, cinco vezes por semana. “(Ter o velódromo) é um passo muito grande”, frisa Janildes, que espera disputar a última Olimpíada da carreira no Brasil.

Ao passo que os goianos estão eufóricos, os cariocas hoje lamentam a transferência do velódromo. “Vamos perder o nosso único local de treinos. Existe uma chance real de medalha para os Jogos, que vai acabar com a demolição do velódromo”, argumentou o presidente da Confederação de Ciclismo do Rio, Cláudio Santos.


- Para assinantes do jorna: http://www.opopular.com.br/cmlink/o-popular/editorias/esporte/vel%C3%B3dromo-%C3%A9-de-goi%C3%A2nia-1.228085,